Quando vi a reação burra, como sempre, da esquerdalha contra o naturalíssimo "Que deselegante!" da jornalista e apresentadora Sandra Annemberg, lembrei de um belo texto do Daniel Piza:
“Costuma-se menosprezar a elegância como um atributo de superfície, como se fosse apenas uma forma de disfarçar ou dourar o que se tem a dizer. Não é nada disso. Elegância é manter a sobriedade sem cair na frieza, é aceitar a complexidade da realidade mas não se conformar com a pequenez, é ser claro para resistir tanto aos eufemismos como às hipérboles. É a arte de dizer muito em pouco, de adensar sem adornar, de simplificar para não banalizar. É ser incisivo sem ser inconseqüente”.
“Costuma-se menosprezar a elegância como um atributo de superfície, como se fosse apenas uma forma de disfarçar ou dourar o que se tem a dizer. Não é nada disso. Elegância é manter a sobriedade sem cair na frieza, é aceitar a complexidade da realidade mas não se conformar com a pequenez, é ser claro para resistir tanto aos eufemismos como às hipérboles. É a arte de dizer muito em pouco, de adensar sem adornar, de simplificar para não banalizar. É ser incisivo sem ser inconseqüente”.
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