OBAMA (HOSANA!) NAS ALTURAS
Podemos admirar Churchill, Roosevelt ou Thatcher. Mas nunca durante o consulado de Churchill, Roosevelt ou Thatcher.
Questão de ceticismo. Ou sanidade.
Um político é um político. Um julgamento histórico é um julgamento histórico. O primeiro faz-se em cima do tempo. O segundo faz-se com distância sobre ele.
Curiosamente, esta prudência básica não é aplicada a Barack Obama, um candidato com retórica de pastor evangelista que já conseguiu o seu rebanho fanático. Não apenas nos Estados Unidos, o que se entende. Mas na Europa e, particularmente, em Portugal, o que não se entende: na opinião publicada, não faltam por aí pequenos "obamas" que declaram o seu total apoio ao candidato, como se isso fizesse qualquer diferença. Não faz, exceto para mostrar a megalomania serôdia da seita.
João Pereira Coutinho, no Expresso
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