23 novembro 2012

A CRISTOFOBIA EM ASCENSÃO


A favor dos palestinos, toda a solidariedade, contra o cristianismo, toda a licenciosidade.

A principal religião, que representa quase um terço da população mundial, está sob ataque duro e constante. Não, não é o Islã, que é privilegiado pelas leis, principalmente na Europa. É o cristianismo que está sob cerco, em vários países, especialmente no Oriente Médio e sul da Ásia.

A perseguição contra os cristãos, que lá pelos anos 50 a 70 do século passado, estava restrita à esfera intelectual (Sartre e outros), agora passou para outro patamar, da ação prática.

Você sabia que recentemente, na cidade de Santa Mônica, Califórnia, foi proibida a exibição pública de presépios?

Assim como os nossos destrambelhados membros do MP, que exigem a retirada de crucifixos de locais públicos, a Associação dos Ateus Americanos encaminhou a um tribunal estadual de Nova York pedido para que o memorial do ataque às torres gêmeas do World Trade Centre deixe de exibir uma cruz por ser um símbolo religioso, incompatível com o Estado laico. A ação judicial cita como réus o governador de Nova Jersey, Chris Christie, e o prefeito de Nova Iorque, Michael Bloomberg.


Eles também colocaram Jesus ao lado de Netuno, Papai Noel e o diabo em outdoor que será inaugurado no dia 11 de dezembro perto do túnel Lincoln, em Nova Jersey. Pelo local, passam 120 mil carros por dia.



Na Suíça, a associação de imigrantes de segunda geração, a "Verein Secondos Plus", exige que a cruz seja abolida da bandeira do país. "A bandeira não representa a Suíça multicultural de hoje", diz Petrusic um dos fomentadores da proposta. "A cruz representa a formação cristã. A origem cristã da Suíça é de fato respeitada, mas também é importante fazer uma separação entre estado e religião. Além do mais, temos uma grande diversidade religiosa no país. A bandeira precisa de novos símbolos que identifique os não-cristãos, como por exemplo a bandeira da antiga República Helvética", explicou um dos dirigentes do "Secondos Plus".

Mas, além desse genocídio cultural, há o genocídio stricto sensu, nos países comunistas e islâmicos.

Os islamistas sonham com um califado árabe desde o Atlântico até o Canal de Suez, ao sul do Saara, e o Islã está conquistando cidades e populações inteiras, gerando o colapso da linha histórica ao longo do paralelo 16, que dividia a terra da Cruz da terra do Alcorão. Hoje, o que resta do "Dar al Harb", terra de guerra, deve tornar-se "Dar al Islam", a terra do Islã. Nos estados do norte que adotaram a lei islâmica, cinco milhões de cristãos estão sob severa repressão.

Hoje, o Islã já é a primeira religião em uma dúzia de países africanos. E isso ocorreu em pouco mais de 40 anos...

NO IRAQUE:
No mês de novembro de 2011, um ataque a Catedral de Nossa Senhora da Salvação, no Iraque, causou a morte de 52 pessoas que assistiam a Missa no local.

Nas semanas e meses que seguiram, sucederam mais ataques contra a minoria cristã, bombas explodiram nos bairros cristãos, dois irmãos foram metralhados; um casal cristão que havia fugido para a região autônoma do Curdistão, devido à perseguição, foi brutalmente assassinado quando voltaram para vender sua residência. No dia 31 de dezembro duas pessoas morreram e 16 ficaram feridas após a explosão de 14 bombas colocadas junto às casas dos Cristãos em Bagdá, e uma jovem católica foi sequestrada por terroristas que invadiram sua casa na capital iraquiana.


NA NIGÉRIA:
Mais de 13.750 cristãos foram mortos pelos muçulmanos no norte da Nigéria desde a introdução das leis da Sharia em 2001.
Em 2011, a polícia nigeriana deteve um carregamento de armas dirigidas ao hisba, o movimento que pretende impor a lei islâmica no norte da Nigéria, e para a facção de Boko Haram. A carga vinha de Teerã, parte do "Plano África", lançado pelos mullahs para expandir a influência iraniana no continente, apoiando os governos e grupos islâmicos.
Neste mesmo ano, várias explosões em igrejas da região central e do norte deixaram pelo menos 30 católicos mortos e 74 feridos durante as comemorações do Natal. As forças de segurança acusaram o grupo Boko Haram, responsável por outros ataques, mas o grupo até então anônimo “Jama’atu Ahlus – Sunnah Lidda’ Awati Wal Jihad” reivindicou a autoria do atentado.
500 cristãos foram mortos desde dezembro de 2011. 300 igrejas foram demolidas.


NO EGITO:
A população cristã no Egito correspondia a 50%, mesmo depois do surgimento do islã e das invasões árabes. Hoje, não passa de 10% o número de cristãos que restou.
Em 2011, quando fiéis deixavam à igreja de al-Qidissen depois da missa de Ano Novo, pouco depois da meia-noite, uma explosão matou 21 pessoas e deixou mais de 40 feridos. O governo rapidamente declarou que o atentado tinha sido causado por "forças estrangeiras”, funcionários do governo chegaram a acusar “agentes sionistas” pelas mortes. Mas os coptas não tinham dúvidas quanto aos responsáveis. Testemunhas disseram que muçulmanos da mesquita que fica logo em frente, em um ato desumano, gritavam “Alah Akbar” (Alá é o maior) e recitavam versos do Corão, enquanto esmagavam com os pés os restos mortais de Cristãos que se espalhou pelas ruas devido à força da explosão.
Desde a "primavera árabe", os fundamentalistas islâmicos mataram centenas de cristãos. Conforme relatou a Associated Press, a derrubada de Mubarak deixou "os islâmicos livres para irem atrás de seu alvo nº 1, ou seja, os cristãos".

EM BELÉM:
Por medo de ataques extremistas a venda de cruz foi proibida.

NO SRI LANKA:
Em uma reportagem publicada no final de 2009 ao Sri Lanka Guardian, Sellin Khan Panni, líder do Hizb ut-Tahir, declarou: “É uma missão divina matar Judeus e Cristãos e estuprar suas mulheres”.

NO PAQUISTÃO:
Asia Bibi
Asia Bibi aguarda a morte na forca pelo suposto crime de blasfêmia. As pessoas que ousaram defendê-la – o governador Salman Taseer e o ministro para as minorias Shah-baz Bhatti – foram brutalmente assassinadas.
A lei de blasfêmia tem sido usada para perseguir a minoria cristã no país, e aqueles que não são mortos pela pena capital, são assassinados por militantes: “Nenhum bom mulçumano tolera um blasfemo”, declarou o chefe da polícia ao ser questionado quanto à presença de policiais na rua no momento em Latif Mash era assassinado após ter sido absorvido da acusação de blasfêmia.

NO AFEGANISTÃO:
Shah Bhatti
De acordo com um relatório da CNSnews, não há uma única Igreja aberta para a comunidade, ou seja, nos locais de maioria muçulmana as igrejas e seus fiéis vivem secretamente. Segundo o relatório, a última igreja livre do Afeganistão foi destruída em março de 2010.

Padre Zacarias Brotos
A Arábia Saudita, por exemplo, está entre os piores perseguidores de cristãos no Oriente Médio, mas o mundo tem agido com indiferença contra o Genocídio Cristão por medo de se tornarem vítimas do ódio fundamentalista. As vozes que ousaram opor-se sofrem as conseqüências: o ministro das Minorias do Paquistão, Shah Bhatti, recebeu um Fatwa de morte do grupo Lashakar-e-Taiba por opor-se à lei de blasfêmia, e foi brutalmente assassinado; o Padre Zacarias Brotos é considerado pela mídia egípcia como inimigo número um, e a Al-Qaeda ofereceu 60 milhões pela sua cabeça.

Nina Shea
“Estamos vendo um ataque muito cruel aos cristãos em vários países, mas. De fato, em muitos lugares no Iraque temos visto uma limpeza de religião”, segundo Nina Shea, diretora do Centro para Liberdade Religiosa do Instituto Hudson. De acordo com Shea, cerca de dois terços dos Cristãos no Iraque já deixaram o país e no Egito muitos estão também indo embora.

Asaph Borba
O pastor brasileiro Asaph Borba, que trabalhou com evangelismo no Oriente Médio por 15 anos, disse em entrevista ao The Christian Post que “com as recentes guerras a situação piorou devido às migrações das minorias. Por causa do crescimento do poder xiita no Iraque, tiveram que ir para a Jordânia e Síria".

A estratégia é retirar todos os símbolos da fé cristã do espaço público, confiná-los no ambiente familiar, e depois criminalizar e perseguir todos que se oponham a isso. Na Indonésia, nem mesmo isso é garantido, pois os cristãos foram proibidos de rezarem dentro de suas próprias casas.


Sempre é bom lembrar que o genocídio cultural é preparativo do efetivo. A História prova, primeiro você quebra a espinha dorsal da comunidade, que são os seus valores, suas crenças, seu espírito de unidade, depois você pode mandar os opositores para a cadeia ou um pelotão de fuzilamento que ninguém mais liga...

Giulio Meotti
Giulio Meotti, autor do livro "A Nova Shoah", é um jornalista italiano que escreve uma coluna semanal para o jornal israelense Arutz Sheva e também para o Wall Street Journal. Neste artigo, de 7/5/2012, sob o título "O Genocídio de Cristãos na África", ele relata o avanço do Islã no continente, critica a ONU e os países ocidentais por silenciarem ante a matança de cristãos.
link para o artigo (em inglês):
http://tinyurl.com/codaavp


Ayaan Hirsi Ali
Ayaan Hirsi Ali atraiu atenção mundial com o livro de memórias "Infiel", que ficou 31 semanas na lista de best-sellers do New York Times. Nele, ela conta sua infância e adolescência na Somália, na Arábia Saudita, na Etiópia e no Quênia sob o rigor do islamismo, até chegar à Holanda, onde se tornou uma das principais críticas do islã e defensora dos direitos das mulheres.
Com o título "A Guerra Global contra cristãos no mundo muçulmano", ela escreve um artigo para a Newsweek alertando que o genocídio contra cristãos, em ascensão, deveria provocar alarme global:
link para o artigo (em inglês):
http://tinyurl.com/86peeqf

Um comentário:

ELIAS disse...

Gostei muito do Artigo, e é uma realidade 'OS CRISTÃOS" continuam escrevendo com seu próprio sangue a sua história como o nosso Cristo.