FOLHA DE S. PAULO
terça-feira, 02 de outubro de 2007
PAINEL DO LEITOR
Após ler o artigo de ontem de Luciano Huck ('Pensamentos quase póstumos'), vejo que até a elite brasileira começa a ficar temerosa da abrangência que a violência tomou em nosso país. Assim como o apresentador se viu com um 38 na cabeça e pensou em como seria horrível deixar sua família, milhares de brasileiros vivem isso no dia-a-dia. E nem todos têm a sorte de o bandido não atirar. Quantas e quantas famílias órfãs existem e se espalham pelo nosso país? O número é incontável e crescente. E, assim como Huck, a grande maioria paga seus impostos corretamente. O apresentador acordou de um sonho? Bem-vindo à realidade do Brasil! Se o seu despertar contribuir para acontecer alguma coisa neste país de elites, pode ter certeza de que esse assalto não foi em vão.
JANE CARDOSO COSTA (Belo Horizonte, MG)
Gostaria de dizer a Luciano Huck: bem-vindo ao mundo real. Aqui, crianças chegam à 5ª série sem saber ler, mas chegam, e isso diminui o índice de analfabetismo. Aqui, a gente chega ao posto de saúde e consegue marcar uma consulta - está certo que não é para agora (só em 120 dias), mas a gente consegue. Aqui, pela manhã, pedimos "bença" ao traficante e, à noite, à polícia (afinal, a gente tem que se dar bem com todo mundo...). Aqui, todo mundo sabe o que de errado acontece. A gente sabe quem vende jogo do bicho, quem pede propina, quais são os políticos que roubam. Sabe aquelas maquininhas de jogo, aquelas que são proibidas? Aqui tem um monte. Alguns falam que elas são da polícia, por isso temos de ficar quietos, enquanto nossos pais, depois de um dia de trabalho, perdem ali o dinheiro daquilo que seria o nosso omelete no domingo. Todos nós estamos cansados de gritar, mas nossa voz não é ouvida. De coração, sinto muito que isso tenha acontecido com o apresentador, pois sei o que é ter uma jovem esposa e uma pequena criança nos esperando em casa. Mas, agora que ele faz parte desse nosso seleto grupo, que nos ajude a gritar.
CESAR ALEXANDRE (Osasco, SP)
Depois de a Folha nos presentear com a entrevista com Eric Hobsbawn, nos cobra a paciência de ter que engolir Luciano Huck e sua auto-compadecida situação nada presunçosa, quando sugere o possível noticiário do seu possível desaparecimento no caderno cultural. A partir de agora, poderemos ter na terceira página da Folha os relatos das experiências de assaltos sofridos por apresentadores. Sugiro que o assaltante tenha o direito de resposta.
RICARDO MELLO (Goiânia, GO)
Luciano Huck queixou-se: "onde está a 'Elite da Tropa'? Quem sabe até a 'Tropa de Elite'!". Ele poderia ter sido mais direto e dizer: onde está a 'Tropa DA Elite? '.
FERNANDO DA SILVEIRA (São Paulo, SP)
Os policiais que estão na linha de frente do combate ao crime (todos os que não são delegados ou oficiais da PM) sabemos onde está o "Rolex roubado" do Luciano Huck - metáfora para o Graal da segurança pública brasileira. Mas não vou trocar tiro com bandidos recebendo um salário-base de R$ 568,29 (e, agora, sem o tíquete alimentação de R$ 80, que nos foi retirado em agosto de 2007). Prefiro correr risco no bico para sustentar os meus filhos. Se Huck não está feliz conosco, pode entrar para o movimento "Cansei" e cobrar do governador Serra o motivo de o PSDB ter tanta raiva da polícia paulista e mantê-la na miséria há 14 anos. Eu queria fazer minha inscrição naquele movimento, mas será que aceitam um policial sem dinheiro?
ROGER FRANCHINI (São Paulo, SP)
Entendo a indignação de Huck, mas nenhum super-herói daria conta de estar em dois lugares ao mesmo tempo para impedir um assalto. Nem a "Rota na rua" dá conta de impedir todos os crimes da cidade. O problema é e sempre será a injusta distribuição de renda em nosso país, uma das mais vergonhosas do mundo. Quantos ricos o apresentador conhece (e ele deve conhecer muitos) que estariam dispostos a ajudar a reverter este quadro?
KLEBER EDUARDO MANTOVANI (São Bernardo do Campo, SP)
O senhor Luciano Huck me constrangeu com seu "desabafo". Não pelo fato de ter sido vítima de violência, afinal, era de esperar que "sua hora" chegasse. Mas por achar que, sendo pessoa pública e digna da comoção de uma "multidão", estaria imune a ela. Tenho até pena do senhor Huck, pois ainda acredita que ser cidadão se resuma a votar ou a pagar impostos ou a dirigir uma ONG. Com o espaço de que goza na mídia, com o carisma que lhe renderia uma "homenagem no caderno de cultura" e com a renda que concentra, poderia fazer mais que isso. Caso seu programa se preocupasse não apenas em "fazer este país mais bacana" mas em desenvolver uma consciência crítica no público, talvez nosso país fosse socialmente mais justo. Talvez, se os espectadores fossem incentivados a debater a importância de cada indivíduo na busca de soluções e estimulados a uma participação política ativa, Huck não estaria "à procura de um salvador da pátria".
CLEBER FERREIRA SHIMIZU (Londrina, PR)
FOLHA DE S. PAULO
quarta-feira, 03 de outubro de 2007
PAINEL DO LEITOR
Caramba! Nem a absolvição de Renan provocou tanta indignação dos leitores da Folha quanto o desabafo justo e consciente de um cidadão que paga seus impostos em dia (e, convenhamos, isso é mais do que suficiente) acerca uma violência sofrida. Por que tanta grita? Por que os leitores do jornal se doeram tanto com esse artigo? Só um lembrete: não é obrigação de Luciano Huck acabar com a violência e a desigualdade. Essa obrigação é dos governantes, que foram eleitos e recebem montanhas de impostos para isso. O resto é filosofia barata de botequim.
FERNANDA RAQUEL ALVES (Jundiaí, SP)
Caramba! Nem a absolvição de Renan provocou tanta indignação dos leitores da Folha quanto o desabafo justo e consciente de um cidadão que paga seus impostos em dia (e, convenhamos, isso é mais do que suficiente) acerca uma violência sofrida. Por que tanta grita? Por que os leitores do jornal se doeram tanto com esse artigo? Só um lembrete: não é obrigação de Luciano Huck acabar com a violência e a desigualdade. Essa obrigação é dos governantes, que foram eleitos e recebem montanhas de impostos para isso. O resto é filosofia barata de botequim.
FERNANDA RAQUEL ALVES (Jundiaí, SP)
A nossa elite (se é que merece ser assim chamada) é mesmo patética. Só mostra indignação com a situação do país quando tem o seu Rolex roubado. Queria ver Luciano Huck escrevendo um texto tão indignado caso presenciasse uma chacina no Capão Redondo.
ZECA BALEIRO, músico (São Paulo, SP)
ZECA BALEIRO, músico (São Paulo, SP)
Ao ler o discurso egocentrado de Luciano Huck, me perguntei: se ele desabafa dizendo que "isso não está certo", o que devem dizer os milhões de brasileiros anônimos que passam fome e não têm a menor idéia do que são políticas públicas, os que não têm luz nem saneamento básico em casa, os que vivem do salário mínimo, os que convivem desde criancinhas com os mais sórdidos tipos de violência e os que pegam quatro horas de condução por dia e são assaltados lá dentro? Isso só para citar alguns exemplos. Fica a pergunta filosófica, tão profunda quanto o desabafo burguês que li: o que é certo?
ANDREA SOUZA (São Paulo, SP)
Em São Paulo, há dois milhões de pessoas vivendo em favelas, segundo dados da prefeitura. São cidadãos que, apesar de "abrirem mão" de uma moradia digna, de saúde, de educação e de transporte de qualidade, direitos mencionados na Constituição, não cansaram, não se indignaram nem peidaram, como tem feito a elite brasileira. O apresentador Luciano Huck terá de abrir mão do seu Rolex, incompatível com um país de contrastes que chegou ao limite. Passar o dia pensando em "como deixar as pessoas mais felizes e em como tentar fazer este país mais bacana" não basta. Se a elite brasileira não aceita abrir mão do que conquistou, o povo não consegue mais viver sem o que nunca teve.
ALFREDO CASEIRO (São Paulo, SP)
Fico triste em constatar que nós, cidadãos brasileiros, sendo do "povo" ou da "elite" - atendendo à divisão imaginária que ainda resiste na mente de algumas pessoas - estamos aceitando a banalização do crime, das ruas à política. O direito de ir e vir em segurança, assim como outros direitos básicos, devem ser assegurados a todos os cidadãos brasileiros, independentemente da classe social. Portanto vamos canalizar a nossa indignação a todas as esferas de governo, sejam elas federais, estaduais ou municipais, e olhar o apresentador Huck apenas como mais um cidadão brasileiro violentado nos seus direitos, sendo esta a questão central.
WILSON APARECIDO DE OLIVEIRA (São Paulo, SP)
FOLHA DE S. PAULO
quinta-feira, 04 de outubro de 2007
PAINEL DO LEITOR
Sinceramente, é muito difícil entender o raciocínio de alguns leitores da Folha neste painel. Parece ser "pecado" ou "crime" Luciano Huck ("Pensamentos quase póstumos", "Tendências/Debates", 1º/10) ser rico e famoso. Será que a dor, o medo e a tristeza desse pai de família não são levados em conta? Por ser abonado, todo sentimento dele é "café com leite", não vale ou é só brincadeira de riquinho? Só quem freqüenta a fila do SUS, mora na favela, estuda em escola pública etc. é que tem sofrimentos? Se Luciano Huck não enriqueceu desviando dinheiro público (isso, sim, criminoso e vergonhoso) e não ficou famoso por quebrar ilegalmente o sigilo de um caseiro, vamos ouvir o seu protesto e juntar com todos os outros, independentemente da classe social e econômica, e vamos cobrar dos Legislativos projetos práticos para esta nação.
MARGARETH REZENDE ROQUE (Aparecida, SP)
Na próxima vez que em for assaltado (tomara que isso não aconteça), Luciano Huck deve escrever um artigo elogiando e, principalmente, agradecendo aos pobres ladrões, pois eles são vítimas da burguesia e das elites. Quem sabe assim consiga aplacar o ódio e a inveja de alguns leitores, com certeza simpatizantes do PT. Triste país o nosso, onde ter uma ótima condição financeira virou crime.
FERNANDO ALMEIDA (São Paulo, SP)
Depois da longa explanação de Luciano Huck, confesso que esperava, no último parágrafo, um desfecho sensacional, que explicitasse que todo o arcabouço elitista do qual lançou mão fosse mero jogo de ironias, numa crítica à burguesia brasileira. Que ingenuidade a minha! Tudo não passava do "desabafo" de um homem assaltado, "envergonhado" de ser brasileiro - mas que de brasileiro pouco tem. A análise simplista causa indignação. "O lugar deles é na cadeia", diz ele. "Está na hora de discutir segurança pública", diz ele. Ele deveria continuar: Agora como vou viver sem meu Rolex? Como passearei pelos Jardins sem preocupação? Talvez esteja na hora de mudar-me para Bogotá. Este país não faz parte da minha realidade.
MARCELO PEREIRA INTROÍNI (Campinas, SP)
MARGARETH REZENDE ROQUE (Aparecida, SP)
Na próxima vez que em for assaltado (tomara que isso não aconteça), Luciano Huck deve escrever um artigo elogiando e, principalmente, agradecendo aos pobres ladrões, pois eles são vítimas da burguesia e das elites. Quem sabe assim consiga aplacar o ódio e a inveja de alguns leitores, com certeza simpatizantes do PT. Triste país o nosso, onde ter uma ótima condição financeira virou crime.
FERNANDO ALMEIDA (São Paulo, SP)
Depois da longa explanação de Luciano Huck, confesso que esperava, no último parágrafo, um desfecho sensacional, que explicitasse que todo o arcabouço elitista do qual lançou mão fosse mero jogo de ironias, numa crítica à burguesia brasileira. Que ingenuidade a minha! Tudo não passava do "desabafo" de um homem assaltado, "envergonhado" de ser brasileiro - mas que de brasileiro pouco tem. A análise simplista causa indignação. "O lugar deles é na cadeia", diz ele. "Está na hora de discutir segurança pública", diz ele. Ele deveria continuar: Agora como vou viver sem meu Rolex? Como passearei pelos Jardins sem preocupação? Talvez esteja na hora de mudar-me para Bogotá. Este país não faz parte da minha realidade.
MARCELO PEREIRA INTROÍNI (Campinas, SP)
Luciano Huck, em seu artigo, desabafou contra o assalto que sofreu em São Paulo. Até aí, tudo bem. No entanto, estranhei a seguinte frase: "Pensei no presidente, mas não sei no que ele está pensando". Por que o presidente? O responsável pela polícia paulista é o governador, no caso, José Serra. Ao citar Lula, Huck errou o alvo de seu justo desabafo.
JASSON DE OLIVEIRA ANDRADE ( Mogi-Guaçu, SP)
Como ainda existe preconceito neste país! Para ter um Rolex, Luciano Huck trabalhou muito - e ainda vai trabalhar muito, se Deus quiser. Ele é um dos mais humanos apresentadores da TV, e simplesmente desabafou, como qualquer um. Não tem culpa de ter recebido de Papai do Céu talento e oportunidade. Ainda bem que, naquele momento, com um 38 na cabeça, se lembrou da família, coisa que muita gente colocou de lado nos últimos tempos - e por isso estamos vendo tanta violência. Conte comigo, meu amigo!
PAULO BARBOZA , Rádio Capital (São Paulo, SP)
Fico indignada quando leio depoimentos como o de Luciano Huck. Ele mostra que é mais um pobre moço rico que não conhece nem um pouco a realidade do país em que vive. Parece que só agora, quando foi assaltado, é que tomou conhecimento de um problema antigo que afeta todos os cidadãos. Quantas mulheres já ficaram viúvas e quantas crianças já ficaram órfãs com a violência nas grandes cidades brasileiras? Agora que o apresentador sentiu na pele o problema, quer achar uma solução para a situação, como se ela não existisse antes e como se ele fosse a pessoa mais importante do mundo, a ponto de receber várias homenagens. É realmente horrível ser assaltado, mas Huck não foi o primeiro e infelizmente não será o último. Espero que agora ele resolva se juntar aos "cidadãos comuns" na luta contra a violência. Até porque ele, mais do que ninguém, tem recursos para isso. Antes tarde do que nunca.
CAROLINA SOBRAL MALHADO (São Paulo, SP)
FOLHA DE S. PAULO
sexta-feira, 05 de outubro de 2007
PAINEL DO LEITOR
Parabenizo a Folha por dar a oportunidade a seus leitores de constatar que existem pessoas como o senhor Luciano Huck ("Pensamentos quase póstumos", "Tendências/Debates", 1º/10). Já nos primeiros parágrafos do artigo, deparei com a "humildade" que poderia esperar de uma pessoa que afirma que vive seus dias para melhorar a vida das pessoas e do país. Segundo ele, caso fosse assassinado, deixaria uma multidão triste, o governador envergonhado e o presidente em silêncio. Pena que uma pessoa que tem a oportunidade de divulgar o seu pensamento em nível nacional viva tão fora da realidade a ponto de precisar ter seu Rolex roubado para se dar conta de que a violência escancarada nas ruas não faz parte apenas do roteiro de um filme. Por fim, sugiro ao apresentador que pergunte a um trabalhador que ganha um salário mínimo quanto paga de impostos. Adianto a resposta: uma fortuna!
LUIS FELIPE VELLACICH YUBI (Ourinhos, SP)
Lamentável o comentário de Zeca Baleiro sobre o texto de Luciano Huck - como se Zeca Baleiro não fizesse parte dessa elite. Se a questão da violência chegou à elite por causa de um Rolex, acho ótimo! O que importa é que chegou. E quem sabe assim, quando os poderosos descobrirem que estão na mesma linha de fogo que o pessoal do Capão Redondo, as coisas comecem a mudar. E por falar em Capão Redondo, dou um doce a Zeca Baleiro se ele um dia já passou por lá. Estou farta de gente que come caviar e arrota mortadela.
MARIANA PEDREIRA (São Paulo, SP)
FOLHA DE S. PAULO
sábado, 06 de outubro de 2007
PAINEL DO LEITOR
É legítima a indignação do apresentador, mas me pergunto se conveniente ou coerente. Todos têm direito à propriedade: vivemos num mundo capitalista, e acho este o mais eficiente dos sistemas. O capitalismo é um sistema justo, desde que sejam dadas a todos oportunidades iguais. No entanto, sabemos que isso não passa de uma utopia. E, na conjuntura atual, condeno qualquer forma de ostentação. É degradante ver o crescimento da cultura do luxo frente a tanta miséria na nossa sociedade. Acho que Luciano está sim no seu direito de se revoltar, de querer uma sociedade melhor. Mas é compatível com a nossa realidade pendurar o equivalente a várias casas populares no pulso? É melhor a elite entender que, se nada for feito, o usufruto de suas riquezas estará comprometido. Mesmo forjada, essa consciência é muito importante. É hora de vender os rolex, arregaçar as mangas e tomar atitudes, temo que mandar cartas aos jornais dizendo que "está na hora de mudar" não resolva nada.
NATÁLIA REAL PEREIRA (Belo Horizonte, MG)
Gostaria de saber o que os leitores que escrevem nesta coluna sobre a artigo do sr. Luciano Huck entendem por "elite". Elite é um grupo seleto em qualquer atividade humana - seja intelectual, política, trabalhadora, criminosa etc. Acredito que gostariam de usar o termo "burguesia", porém como é um cliché comunista em desuso e comprovadamente fracassado, usam a expressão "elite". Pelo que consta o senhor Luciano Huck ganha os seus proventos de forma honesta e no mínimo 40% dos seus ganhos são abocanhados pelo governo em forma de impostos para assim manter seu "projeto de poder" através de políticas sociais. Infelizmente, ao contrário de outros países desenvolvidos ou em desenvolvimento, a meritocracia foi jogada no lixo e a cobiça pelo alheio está substituindo a conquista pelo trabalho honesto.
ULISES CLEMENTE VÁZQUEZ (São Bernardo do Campo, SP)
Normal. Esta é a palavra mais usada quando o assunto é violência no Brasil. O caso do assalto ao apresentador Luciano Huck é considerado "normal". A diferença é apenas a mídia, por Luciano ser uma pessoa pública. Quantos brasileiros já perderam a vida por valores menores que um relógio? Milhares. Já se matou por briga, preconceito, comida, passagem de ônibus. A resposta para estes e outros casos é: "normal, isso acontece todo dia". Bem-vindo ao "normal", Luciano.
ADAUTO JÚNIOR (Recife, PE)
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